Ex-catequista é investigado por extorquir padre com fotos íntimas no Piauí






   A Polícia Civil do Piauí investiga um ex-catequista de 28 anos, identificado pelas iniciais J. W. P. da S. S., suspeito de extorquir um padre com ameaças de divulgar fotos íntimas. 

O caso teve início em setembro de 2022, após os dois se conhecerem por meio de um aplicativo de relacionamento.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o padre, que na época atuava em uma paróquia de Teresina, informou que manteve conversas com o suspeito pelo aplicativo Grindr. 

Durante as interações, o ex-catequista teria convencido o religioso a enviar imagens íntimas e, em seguida, passou a exigir dinheiro para não tornar o conteúdo público.

O padre relatou ainda que realizou uma transferência via Pix no valor de R$ 800,00, mesmo após o suspeito inicialmente exigir R$ 500,00. 

No entanto, as ameaças teriam continuado, com o investigado afirmando que poderia expor as imagens a amigos e fiéis da paróquia.

Na época dos fatos, o padre exercia seu ministério em Teresina. 

Atualmente, ele atua no município vizinho de Altos, também na região metropolitana da capital. 

Ainda conforme o relato, o religioso só identificou o suspeito posteriormente, quando descobriu que ele já havia sido catequista na mesma igreja da zona norte da capital onde ele atuava.

Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado pelo delegado Josimar Brito, da 2ª Delegacia Seccional de Teresina, em 28 de outubro de 2022. 

A polícia também solicitou à Justiça medidas cautelares, como a proibição de contato com a vítima, distanciamento mínimo de 500 metros e vedação à divulgação das imagens, sob pena de multa.

Inicialmente tratado como ameaça, o caso foi reclassificado como crime de extorsão após análise do Juizado Especial Criminal, sendo então encaminhado à Justiça Comum.

No último dia 28 de abril de 2025, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou que a autoridade policial responsável pelas investigações conclua o inquérito no prazo de até 30 dias.


Fonte e Foto - RevistaAz.

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